Segredos Revelados: O Museu da Maçonaria do Paraguai abre suas portas

No coração de Assunção, capital do Paraguai, o Museu da Franc-Maçonaria, vinculado à Grande Loja Simbólica do Paraguai (GLSP), abriu suas portas para o público aos sábados, exibindo relíquias, documentos e histórias que atravessam mais de um século. Fundada em 1923, a GLSP é a mais antiga do país, com mais de 3.000 membros, e mantém um compromisso humanista e progressista voltado à melhoria pessoal e social. O museu, inaugurado em 2016 e antes reservado apenas aos membros, busca mostrar que a instituição não é secreta, mas discreta, e que suas contribuições à sociedade paraguaiana e mundial são significativas e visíveis.
Os visitantes podem explorar 300 peças de coleção, incluindo medalhas, documentos históricos e retratos de maçons ilustres, como o marechal José Félix Estigarribia, presidente do país durante a Guerra do Chaco. A exposição detalha os diferentes graus da maçonaria – Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom – e explica os símbolos mais conhecidos, como o compasso e a esquadra, além de mosaicos que representam a dualidade da vida. O espaço também abriga o Templo da Gênese, com símbolos do sol, da lua e do triângulo com o "Grande Olho", refletindo a busca pelo conhecimento e pela evolução humana.
Ao longo de sua história, a maçonaria teve papel relevante na reconstrução do Paraguai após a Guerra da Tríplice Aliança, com presidentes, militares, jornalistas e líderes esportivos entre seus membros. Entre figuras de renome mundial, a instituição conta com nomes como Chaplin, Cantinflas, John Glenn, Buzz Aldrin, Benjamin Franklin e Voltaire. Para a GLSP, abrir o museu ao público é uma forma de compartilhar seu legado filantrópico e educativo, mostrando que a união e o compromisso com a sociedade podem transformar vidas e fortalecer a história do país.


