Os Irmãos Ranzinzas

Toda Loja tem aquele irmão que sempre reclama: o ranzinza. Seja criticando cada detalhe do ritual, cronometrando cada discurso ou enviando mensagens intermináveis no grupo da loja, ele está lá, firme em sua teimosia. Mas, apesar das queixas, esses irmãos são parte essencial da vida maçônica, testando nossa paciência e reforçando a tolerância.

Existem vários tipos de ranzinzas: o que sabe tudo melhor que os outros, o que transforma qualquer elogio em um discurso épico, o silencioso que age apenas nos bastidores… e até o que faz barulho por todo lado! Cada um, à sua maneira, desafia os costumes e acrescenta cor às reuniões, lembrando que a fraternidade não é feita só de semelhanças, mas também das diferenças.

No fundo, esses irmãos críticos são sinceros e dedicados, movidos pelo mesmo espírito fraternal que une todos os maçons. Ralam, suspiram, criticam… mas também amam a loja, mesmo que de um jeito um pouco torto. Como disse Cortella: "Um ranzinza amaldiçoa a escuridão. Um maçom acende a vela." E é essa luz que mantém a fraternidade viva.