Mozart

Como ele já sabia os segredos maçônicos antes de ser iniciado?
A resposta está em Thamos, Rei do Egito (1779) — uma obra que expõe o "período de teste" musical do gênio. Quatro anos antes de entrar para a Maçonaria, Mozart já codificava símbolos da Ordem nesta música incidental. A trama, que opõe o rei Thamos (razão) ao sacerdote tirânico Mirza (fanatismo), é uma alegoria do Iluminismo vs. dogmatismo, tema que a Maçonaria adotaria como bandeira. Seria Mozart um "iniciado informal" antes mesmo de vestir o aventel?
A genialidade está nos detalhes: no coro "Nehmt dies vom Volk der Erde", Mozart usa harmonias graves que ecoam rituais maçônicos, enquanto os contrastes entre tons menores (drama) e maiores (esperança) prenunciam a dualidade de "A Flauta Mágica". Até a instrumentação parece um treino para Sarastro e a Rainha da Noite. Curiosidade: a obra foi composta quando Mozart tinha apenas 23 anos (ele foi iniciado com 28). Será que a Maçonaria o recrutou porque ele já dominava sua linguagem secreta?
Quantas Obras "Pré-Maçônicas" Ainda Escondem Códigos?
Thamos é a prova de que Mozart não precisou de iniciação formal para entender a alma da Ordem — ele já a tinha em seu DNA criativo. E se outras obras juvenis, hoje esquecidas, também carregam símbolos ocultos? Enquanto historiadores debatem, uma coisa é certa: até suas "pré-obras" eram manifestos filosóficos disfarçados de arte. Você já ouviu Thamos procurando pelos sussurros maçônicos?
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E aí: Mozart era um profeta musical ou um gênio que adivinhou o futuro?

