L'instituition Maçonnique Universelle: a nova aliança de Lojas e Fraternidades Não Reconhecidas

Há pouco mais de um ano, começou a surgir um movimento maçônico global, liderado por Grandes Mestres e Comendadores de várias partes do mundo, com o objetivo de criar uma "Instituição Maçônica Universal". A proposta é unificar Potências, Lojas e segmentos diversos, transcendendo os critérios tradicionais de reconhecimento e regularidade. No entanto, essa ambição de reunir mais de 200 obediências de diferentes continentes levanta sérias questões sobre a legitimidade e a inclusão de grupos dissidentes ou não reconhecidos, que podem enfraquecer a coesão da fraternidade.
Embora se proclame que o movimento visa promover valores como igualdade, tolerância e autossuperação, a crescente fragmentação dentro da Mmaçonaria e a adesão de potências não reconhecidas sugerem que a busca por um modelo amplo de fraternidade universal pode estar desconsiderando aspectos fundamentais da regularidade maçônica. A união proposta parece mais uma tentativa de criar uma rede global sem uma base sólida de reconhecimento e legitimidade.
Sob a presidência de Christian Belloc, a "Instituição Maçônica Universal" tem se expandido rapidamente, mas os desafios e as controvérsias persistem. O movimento levanta dúvidas sobre os impactos dessa unificação na preservação das tradições maçônicas e na integridade da fraternidade, podendo acabar acomodando grupos dissidentes sem a devida consideração pelos princípios que historicamente definem a Maçonaria.


