Islamismo e Maçonaria: análise de um artigo

Estudo "Islam and Freemasonry" (2012) por Shaikh Hatim Fidahussein Nakhoda (Research Lodge St. Michael, Singapura) explora as convergências entre o Islão e a Maçonaria. O autor, muçulmano e maçom, demonstra que ambas as tradições compartilham fundamentos éticos como a crença em um Ser Supremo, a prática da caridade e o compromisso com a fraternidade. O trabalho destaca como símbolos maçônicos, como o Templo de Salomão, ressoam com narrativas islâmicas, uma vez que o Rei Salomão (Nabi Suleiman) é reconhecido como profeta no Islão.
.
Entre os paralelos específicos, o estudo menciona o Misaq (juramento de iniciação islâmica que reforça lealdade comunitária) e o Livro da Lei, referência maçônica que pode ser ao Alcorão como texto sagrado). Ritualísticas como juramentos de fidelidade, graus de conhecimento e ênfase na pureza moral são apresentados como elementos comuns.
.
O artigo conclui que a Maçonaria não apenas respeita a fé islâmica, mas pode complementá-la através de seu foco na autodisciplina e na busca por conhecimento. Essa harmonia oferece um caminho para o diálogo inter-religioso e a cooperação baseada em valores universais. A esse respeito, outros estudos examinam a coexistência e convivência harmônica de religiões e credos na Maçonaria.