A Maçônaria no Metaverso

O futuro bate à porta — e a Maçonaria ficará de fora? Imagine entrar em um Templo virtual, vestindo um avatar com aventais digitais, discutindo filosofia em salas 3D que recriam a grandiosidade das Lojas históricas. O Metaverso promete revolucionar a forma como os maçons se conectam, especialmente em um mundo pós-pandemia onde a tecnologia já quebrou barreiras. Mas será que os rituais centenários sobrevivem a essa transformação?
Enquanto museus maçônicos podem se beneficiar da exposição global e NFTs de peças raras, as iniciações virtuais ainda são um tabu. A GLUI (Grande Loja Unida da Inglaterra) já deixou claro: reuniões exigem presença física. Porém, a história mostra que a Maçonaria sempre se reinventou — desde cisões por inclusão de mulheres até adaptações em tempos de guerra. A questão não é "se", mas "quando" a Ordem abraçará o digital sem perder sua essência.
O desafio? Equilibrar inovação e tradição. Headsets (dispositivos tecnológicos vestíveis) de realidade virtual ainda não capturam o calor de um aperto de mão ou a energia de um ritual à luz de velas. Mas e se, no futuro, IA e blockchain garantirem segurança e imersão? Enquanto isso, as lojas do metaverso podem ser espaços para educação, debates e até turismo maçônico. Uma coisa é certa: a Maçonaria do amanhã será diferente, mas seu propósito permanecerá.
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Colaboração: thesquaremagazine.com

