Grande Loja Mista Universal ergueu a voz contra o Genocídio Armênio

12/05/2025

No 110º aniversário do Genocídio Armênio, dia 24 de abril de 2025, a Grande Loja Mista Universal (GLMU) ergueu a voz contra o esquecimento. Entre 1915 e 1923, 1,5 milhão de armênios foram sistematicamente exterminados pelo Império Otomano - um crime contra a humanidade que ainda enfrenta negação oficial. A Grande Loja Mista Universal (GLMU) não apenas homenageou as vítimas, como também alertau para os ecos desse horror em Artsakh, onde mais de 120 mil armênios foram recentemente expulsos de suas terras ancestrais. Este não é um luto do passado, mas um grito de alerta para o presente: a indiferença internacional alimenta a repetição da história.

A GLMU propôs uma revolução pacífica: substituir a cultura de guerra por uma arquitetura global de paz. Isso exige educação humanista desde a infância, políticas de memória ativas e cooperação internacional além de fronteiras. Como guardiã dos valores maçônicos, a instituição desafiou governos e sociedade civil a transformarem o "Nunca Mais" em ação concreta - desde o reconhecimento formal do genocídio até sanções contra regimes que praticam limpeza étnica. A paz, ensina a GLMU, não é ausência de conflito, mas presença ativa de justiça.

Num mundo em chamas, onde conflitos se multiplicam desde a Ucrânia até a Palestina, o exemplo armênio revela o custo da inação. A GLMU convoca todos - maçons, diplomatas, educadores e cidadãos - a serem construtores de paz. Através do diálogo inter-religioso, pressão por políticas antirracistas e defesa intransigente dos direitos humanos, podemos quebrar o ciclo de violência. O genocídio armênio não é apenas uma tragédia histórica: é um espelho que reflete nossas falhas coletivas e, sobretudo, nosso potencial de redenção.