Golpe Macabro: jovem se passa por Grão-Mestre Maçom e engana idoso empresário no Benin

Em um episódio chocante ocorrido em Cotonou, Benim, um jovem de 20 a 30 anos foi preso após enganar um empresário idoso e doente, se passando por um Grande Mestre Maçom. Utilizando a fragilidade da vítima, que supostamente sofria de uma doença grave, o criminoso alegou ter poderes místicos capazes de curar ou melhorar sua condição. O golpe, que envolveu grandes somas de dinheiro, foi orquestrado por meio de transações digitais, típicas das escadas de "brouteurs" locais. A descoberta do crime aconteceu quando a família da vítima, preocupada com sua saúde e movimentos financeiros suspeitos, alertou as autoridades.
A investigação, conduzida pela polícia e pela Corte de Repressão de Infrações Econômicas e do Terrorismo, revelou que o golpe poderia ser parte de uma rede organizada de cibercriminosos. O suspeito, que se aproveitou da crença popular em rituais místicos, confessou parcialmente os crimes, alegando agir sob pressão financeira. As autoridades suspeitam que o uso de símbolos maçônicos tenha sido uma tática para ganhar a confiança da vítima e justificar as transações fraudulentas.
Este caso expõe a crescente ameaça da cibercriminalidade no Benim, onde a exploração da vulnerabilidade de cidadãos, especialmente os mais velhos e doentes, se tornou uma prática comum entre golpistas digitais. A utilização de símbolos maçônicos como fachada reforça os estereótipos e mistérios que cercam a maçonaria no país, e a repercussão do golpe pode alimentar ainda mais os discursos antimaçônicos, prejudicando a imagem da fraternidade e sua verdadeira missão de fraternidade e fraternidade.


