Feliz Dia do Maçom!

O Dia do Maçom, celebrado em 20 de agosto no Brasil, e em outras datas em diferentes partes do mundo, não é apenas uma marca no calendário, mas um símbolo atemporal de reflexão. Pois não importa o dia em que se comemora: se a Maçonaria não nascer dentro do homem, nenhuma data terá sentido. Há muitos que vestem o avental, mas poucos que permitem que o avental os revista de verdade. Ser maçom não é estar diante de colunas, mas deixar-se transformar por elas; não é repetir símbolos, mas tornar-se símbolo vivo.

A verdadeira celebração não está em discursos de exaltação nem em memórias de glórias passadas. Ela reside na coragem do VITRIOL diário, na descida às próprias profundezas para retirar dali a pedra bruta e lapidá-la em silêncio. A Maçonaria não é apenas uma herança de tempos antigos: é um compromisso com o presente. Perguntemo-nos, então: o que temos edificado? Palavras de ostentação ou obras que permanecem? Ritos sem alma ou gestos que libertam, iluminam e constroem?

Independentemente da data que se grave em cada nação, o chamado é sempre o mesmo: despertar uma consciência mais ampla, olhar para além do próprio ego, superar vícios e individualismos para viver a fraternidade. O lema de "tornar feliz a humanidade" exige menos vaidade e mais entrega; menos títulos e mais humanidade. O Dia do Maçom não é tanto um dia de orgulho, mas de renovação — de lembrar que a Maçonaria só faz sentido quando, em cada um de nós, ela se torna vida, luz e serviço ao próximo.
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