E Se a Morte Não Fosse o Fim, mas uma Sinfonia Cifrada?

10/05/2025

A Maurerische Trauermusik de Mozart não é uma simples música fúnebre — é um ritual maçônico em notas. Composta em 1785 para dois Irmãos da Ordem, a obra usa Dó menor (com três bemóis, número sagrado) e três golpes de percussão que representam os graus da Maçonaria (Aprendiz, Companheiro, Mestre). Seria esta a prova de que Mozart via a morte não como um adeus, mas como uma passagem para a luz eterna?

A peça é dividida em três atos musicais: escuridão, lamentação e transcendência. O contraste entre tons menores (dor) e maiores (esperança) não é acidental — é um mapa da jornada da alma, dos rituais terrenos à imortalidade. Até os clarinetes, escolhidos por soarem como vozes divinas, são pistas de que Mozart compôs uma cerimônia secreta em forma de música. E você: já ouviu essa obra prestando atenção nos sussurros entre as notas?

O próprio compositor dirigiu a obra vestindo o avental maçônico, como se fosse um sacerdote da harmonia. Curiosamente, a "Maurerische Trauermusik" quase foi esquecida pela história, mas sua complexidade simbólica a torna um enigma aberto. Quantas outras mensagens sobre vida, morte e eternidade estão escondidas nas partituras "menores" de Mozart? E você: aceita o desafio de decifrá-las?