A Grande Loja Tradicional e Simbólica da África assina a Declaração Universal dos Direitos da Humanidade

Em maio de 2025, a Grande Loge Traditionnelle et Symbolique d'Afrique (GLTSA) fez história ao assinar a Declaração Universal dos Direitos da Humanidade, um gesto carregado de responsabilidade e compromisso com um futuro mais justo e sustentável. A GLTSA tornou-se a segunda obediência maçônica a se juntar a esta iniciativa mundial, seguindo os passos do Grand Orient de Suisse. Esta assinatura reflete o firme engajamento da Maçonaria africana em promover valores universais como a solidariedade, a justiça e a preservação do meio ambiente, diante das crises ecológicas, sociais e éticas que o mundo enfrenta atualmente.
A Declaração, adotada em 2016 sob a liderança de Corinne Lepage, ex-ministra francesa do Meio Ambiente, vai além da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 ao integrar uma visão ecológica e futurista. Ela consagra direitos fundamentais para a humanidade e as futuras gerações, incluindo o direito a um ambiente saudável e à preservação dos bens comuns, como água, ar e biodiversidade. Ao assinar este documento, a GLTSA se coloca como uma voz proeminente na defesa da justiça social e ambiental, buscando inspirar ações concretas que envolvam iniciativas de desenvolvimento sustentável e educação ecológica no continente africano.
Com esta assinatura, a GLTSA também faz um apelo à Maçonaria mundial para que se una a este movimento global. A ação da GLTSA destaca o papel crucial da Maçonaria na construção de um futuro mais sustentável, baseado na fraternidade e no respeito mútuo. Ao incorporar os princípios da Declaração em suas atividades, como programas de reforestation e apoio às comunidades vulneráveis, a GLTSA envia uma mensagem clara: a Maçonaria deve ser uma força ativa na transformação social e ecológica, ajudando a construir um mundo onde a humanidade e a natureza coexistem em harmonia.


