A Flauta Mágica

Uma Ópera Infantil ou um Código Maçônico?
Em 1791, Mozart compôs sua última obra-prima disfarçada de conto de fadas. Por trás de princesas, flautas encantadas e animais falantes, escondeu um manifesto maçônico repleto de símbolos: o número 3 sagrado, provas de fogo e água, e a eterna luta entre luz e trevas. Enquanto o público via uma história para crianças, os iniciados decifravam mensagens sobre liberdade, igualdade e iniciação espiritual. Será que você ouve apenas a melodia… ou os segredos sussurrados nas notas?
Sarastro, o sábio líder, não é um vilão — é a razão triunfando sobre o dogma. A Rainha da Noite, com sua ária icônica, personifica o caos que resiste à iluminação. Cada acorde em Mi bemol maior, cada prova enfrentada por Tamino, ecoa rituais maçônicos do século XVIII. Mozart morreu levando mistérios ao túmulo, mas deixou pistas: a obra é um labirinto sonoro onde alquimia, numerologia e hierarquias espirituais se entrelaçam. Você já percebeu quantas camadas ainda estão por decifrar?
A próxima vez que ouvir Papageno cantarolar ou a Rainha da Noite desafiar os agudos, pergunte-se: O que Mozart realmente quer revelar? Esta não é uma ópera sobre fadas — é um mapa para despertar a curiosidade. Afinal, a verdadeira magia não está na flauta… está nos ouvidos de quem sabe escutar.

