A Colméia: O Símbolo Perdido da Maçônaria

Entre os muitos símbolos da Maçonaria, a Colmeia é um dos mais ricos em significado, mas também um dos menos discutidos. Ela representa a industriosidade, a cooperação e a força do trabalho coletivo — valores essenciais para a Ordem. Embora sua presença no Ritual seja discreta, sua mensagem é poderosa: assim como as abelhas trabalham em harmonia para o bem da colmeia, os maçons devem agir em união, cada um contribuindo com suas habilidades para o progresso da Loja e da sociedade.
A simbologia da Colmeia remonta a civilizações antigas, como o Egito, onde a abelha representava a realeza e a ordem, e o Hinduísmo, que associava esses insetos à sabedoria divina. Na Maçonaria, ela aparece como um lembrete de que o verdadeiro progresso vem do esforço conjunto. As Lojas Operativas medievais, onde cada membro — do Aprendiz ao Mestre — tinha uma função vital na construção, refletiam esse princípio. Hoje, a Colmeia nos ensina que uma Loja só se fortalece quando todos os irmãos trabalham juntos, cada um cumprindo seu papel.
Por ser um símbolo pouco lembrado, daí o porque de tornar-se perdido, a mensagem da Colmeia se torna ainda mais relevante. Ela nos convida a refletir sobre nosso compromisso com a fraternidade e o trabalho coletivo. Afinal, a Maçonaria não se sustenta apenas por seus rituais e símbolos, mas pela ação contínua de seus membros, como as abelhas. Que esse símbolo, muitas vezes esquecido, possa inspirar os maçons a redescobrir o valor da união e da laboriosidade em sua jornada.
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