(1740) 🇬🇧 Criação de Mestres Escoceses
Na Loja do Rummer, em Bristol, foi acordado que membros da loja que já eram Mestres Maçons poderiam ser feitos Mestres Escoceses.
O Grau de "Mestres Maçons Escoceses" começou a ser concedido a Mestres Maçons, com referências a ele aparecendo em manuscritos.
Os Altos Graus e as "Lojas de Maçons Escoceses"
Quando consideramos a criação do Grau de Mestre Maçom — o primeiro "alto grau" adicionado à Maçonaria Simbólica — é notável o facto de que a Maçonaria de altos graus é praticamente tão antiga quanto a própria Maçonaria Especulativa. Outros altos graus surgiram rapidamente a seguir ao Grau de Mestre Maçom.

Já em 1733, uma referência a uma "Loja de Maçons Escoceses" apareceu num manuscrito de listagem de lojas do Dr. Richard Rawlinson e, no ano seguinte, foi novamente mencionada numa lista impressa de corpos maçónicos. As designações iniciais "Scotts", "Scotch" e "Scottish" referiam-se a um tipo de Maçonaria praticada, e não a maçons naturais da Escócia.
Assim, verifica-se que, entre 1733 e 1740, o grau de "Mestre Maçom Escocês" estava a ser conferido a Mestres Maçons "normais". Por exemplo, em 18 de julho de 1740, na Loja do Rummer, em Bristol, ficou "Ordenado e acordado que o Ir.'. Tomson e o Ir.'. Watts e qualquer outro membro desta Loja que já seja Mestre Maçom possa ser feito Mestre Escocês..."
Por volta de 1734–35, foram inventados graus adicionais, dois dos quais foram o "Maçom Excelente" e o "Grande Maçom". Estes primeiros Graus "Escoceses" são antepassados do Rito Escocês, tanto em nome como em tradição, e representam um tipo de Maçonaria quase tão antigo quanto o Grau de Mestre Maçom. A tradição da Maçonaria "Escocesa" é o segundo tipo mais antigo de Maçonaria de altos graus que se conhece, superando mesmo a antiguidade do Grau do Real Arco.

